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Startup Housi pede registro para IPO e pretende expandir para fora de São Paulo

Alexandre Frankel, presidente da Housi: a startup cuida da gestão de imóveis alugados de seus clientes (Housi/Divulgação)

A startup brasileira do setor imobiliário, Housi, criada pela incorporadora Vitacon, protocolou no início de setembro, um pedido de abertura de capital na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A plataforma de aluguel de apartamentos mobiliados e com serviços é presidida pelo empresário Alexandre Frankel,

Conforme prospecto preliminar, será realizada uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações, isso é, a venda de novas ações lançadas no mercado e negociação de papéis que estão nas mãos dos acionistas.

A startup contratou Credit Suisse, Bank of America Merrill Lynch, UBS, Citigroup e Banco Safra para coordenarem a operação que servirá para o acionista Montanha Prateada vender participação no negócio, já a Housi pretende utilizar os recursos captados para a ampliação da participação no mercado de Multifamily Real Estate, para complementar funcionalidades de produtos, assim, como para lançar outros produtos estratégicos e para se consolidar no setor.

A Housi, que iniciou suas operações em São Paulo, recentemente anunciou que estaria expandindo sua operação para o Rio de Janeiro. Futuramente, a empresa quer entrar também em capitais como Recife, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Goiânia.

No Recife, a primeira Flagship da Housi, com todas as unidades administradas pela plataforma, será o empreendimento Tolive One, da nova incorporadora pernambucana Tolive, do engenheiro Felipe Pacífico, com dez anos de experiência em multinacionais. A nova construtora pensa no mercado de imóveis de forma arrojada e inovadora, segmentando seus projetos com foco no perfil dos moradores. O primeiro empreendimento, na Ilha do Leite, coração do pólo médico e empresarial da capital pernambucana, será lançado em outubro.

Atualmente a Housi possui 92 unidades próprias operando e mais de 4300 em desenvolvimento, o objetivo da Startup com a abertura de capital é levantar mais dinheiro para expandir o negócio Brasil afora, A Housi pretende também comprar mais terrenos para a construção de empreendimentos próprios.

A Housi possui uma prateleira de imóveis próprios e de terceiros feitos para gerar renda. Além de mobiliados, os imóveis, em geral apartamentos na região metropolitana de São Paulo, incluem serviços de internet, água, energia elétrica, telefonia, tv a cabo e limpeza.

A estimativa de preços de locação varia entre mil reais a dez mil reais mensais, a companhia diz que esse modelo permite que famílias possam mudar de casa rapidamente e, conforme necessidades e etapas da vida, como poder morar perto do trabalho.

A companhia recebeu R$ 50 milhões em 2019 da RedPoints Ventures, em 2020, a startup teve receita líquida de R$ 3,214 milhões no primeiro semestre, o dobro do registrado um ano antes, que foi de R$ 1,538 milhões.

Em abril, a Housi lançou uma nova plataforma de gestão de locação de imóveis no Brasil, a Housi iRent. No modelo, ela garante ao proprietário do imóvel um valor fixo mensal, ainda que ele não esteja alugado. “O serviço foi criado para suprir a necessidade de proprietários que, em geral, ficam com seu empreendimento vago por um período de três a quatro meses, média de taxa de vacância no Brasil”, diz Frankel, CEO da startup.

A empresa acredita no conceito de moradia como serviço. Quando assume a gestão de uma propriedade, a Housi garante desde a decoração adequada até a limpeza constante do espaço: o novo morador não precisa se preocupar com nada. É possível alugar o imóvel por períodos curtos, com menos de 30 dias, ou por longas estadias, de meses.

Durante o período de pandemia, a Housi precisou se reinventar: 20% dos contratos foram cancelados, por isso, a startup passou a focar em estadias de longo prazo.

Os imóveis receberam melhorias, como novas redes de wi-fi, para atrair famílias em busca de estadias mais longas. A estratégia parece ter funcionado. Em julho, o faturamento cresceu 60% em relação a maio.

Fontes: Startupi, Exame, Forbes, Suno Research, Folha PE

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