Editorial TIC's

Fintech de pagamentos, RecargaPay recebe investimento de R$ 385 milhões

A RecargaPay, startup que oferece serviços financeiros digitais, levantou mais de R$385 milhões em um novo investimento que visa aperfeiçoar ainda mais sua plataforma de pagamentos all-inclusive, vindo a democratizar o acesso aos serviços financeiros digitais a milhões de novos usuários consumidores e pequenas empresas em todo o Brasil. Isso porque é possível usar os serviços da fintech mesmo que não tenha uma conta bancária (é possível colocar dinheiro na carteira por meio de depósito, transferência, cartões ou Pix).

Atualmente, os usuários podem solicitar no aplicativo microempréstimos, recarregar celulares e cartões de transporte, além de pagar contas, enviar e receber dinheiro e comprar vales-presentes.

O aporte dessa rodada também será utilizado para criar uma central de atendimento aos clientes, contratar mais funcionários para o grupo e também, poder oferecer microempréstimos em maiores números.
A empresa já possui mais de 300 colaboradores em Miami, São Paulo e Buenos Aires e a injeção de capital vai permitir o recrutamento dos melhores talentos do mundo.

A rodada Série C foi liderada pela IDC Ventures e Fuel Venture Capital, tendo também a participação da ATW, LUN Partners e Experian.

Essa é a terceira rodada de investimentos de fundos de venture capital desde a criação da RecargaPay, em 2009. Ao todo, a fintech já recebeu mais de R$550 milhões e opera com receita atualizada de R$275 milhões. A atual geração de caixa, medida pelo Ebtida, também é positiva.

Rodrigo Teijeiro, CEO e fundador da fintech diz em nota: “Estamos orgulhosos por ajudar tantas pessoas com seus pagamentos essenciais durante um momento de crises e desafios, mas sabemos que a utilidade de nossa plataforma é de longo prazo, já que até mesmo clientes bancarizados continuam a buscar a RecargaPay para realizar transações de forma fácil e conveniente”, diz. “Esperamos expandir ainda mais nossa plataforma e trazer a RecargaPay para um mercado ainda mais amplo com o apoio de nossos investidores e de nossa crescente equipe multinacional”, acrescenta o CEO.

De modo semelhante, o sócio-diretor executivo da IDC Ventures e ex-executivo do PayPal, Bobby Aitkenhead, chama a RecargaPay de “bala de prata” pelo serviço que oferece. “O acesso a empréstimos, cartões de crédito e outras formas de pagamento permanece ilusório para muitos no Brasil e em outros países da América Latina e a infraestrutura de pagamentos digitais da região tem sido, historicamente, profundamente fragmentada”, afirma.

Para a diretora-geral executiva da Fuel Venture Capital, Maggie Vo, que também liderou a rodada de investimentos, a RecargaPay é pioneira e “desafia o status quo dos sistemas bancários” ao ativamente melhorar a vida das pessoas.

Durante a pandemia do novo coronavírus, Teijeiro afirma que a principal mudança na receita da empresa foi referente às recargas de vale-transporte. “Essa diminuição foi notória, a busca pela recarga caiu entre 80% e 90%”, diz. No entanto, mesmo com o isolamento, serviços como recarga de celular se mantiveram estáveis e a solicitação por empréstimos cresceu principalmente em pequenos negócios.

O negócio foi criado pelos argentinos, Gustavo Victorica, economista e pelos administradores Alvaro Teijeiro e Rodrigo Teijeiro, concluindo que com a atualização centralizada no Brasil, a fintech possa repetir a história de sucesso de outras startups argentinas por aqui, assim como a Decolar e o Mercado Livre.

Desde o seu surgimento a empresa se propôs a fornecer um ecossistema de serviços financeiro abrangente, de fácil utilização e acessível até mesmo para pessoas que não possuem contas bancárias.

Aqui no Brasil, a RecargaPay tem servido aos brasileiros com as mais variadas rendas, prova de que os sistemas de pagamentos tradicionais não tem atendido de forma abrangente às amplas necessidades e desejos dos consumidores.

A pandemia da covid-19 impulsionou a demanda pelos serviços da RecargaPay, com o segmento de microempréstimos crescendo mais de 500% somente em 2020.

Fontes:

CNN Brasil, Pegn, Exame, Startupi

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