Comércio Editorial

Governo de SP autoriza abertura de academias e realização de eventos na capital

Liberação vale para todas as regiões que se encontram na fase 3 (amarela) do Plano São Paulo. Inicialmente, essas atividades só poderiam voltar a operar na última etapa do plano, a fase 5

O governo paulista liberou a abertura de academias de ginástica e a realização de eventos em regiões que se encontram na fase 3 (amarela), do Plano de São Paulo

Essas atividades, inicialmente, voltariam a operar apenas na fase 5 (verde), a última etapa da flexibilização da quarentena no estado. A antecipação da liberação, porém, será seguida de uma série de limitações.

Academias poderão voltar a funcionar com 30% da capacidade de atendimento aos clientes, que devem ser recebidos mediante agendamento.

Os equipamentos de ginástica terão de ser limpos ao menos três vezes por dia e o uso de vestiários fica suspenso. O uso de máscara e outras recomendações que constam dos protocolos sanitários para essa atividade são encontradas no portal do Plano São Paulo.

No caso de eventos, ficam liberados na fase 3 apenas aqueles realizados com o público sentado, limitado a 40% da capacidade total. Os assentos devem respeitar o distanciamento mínimo recomendado.

As vendas dos ingressos devem ser realizadas exclusivamente pela internet e os assentos vendidos devem ser marcados.

As vendas de alimentos e bebidas nos eventos ficam proibidas. O uso de máscaras e outras obrigatoriedades que constam nos protocolos para esse tipo de atividade devem ser observadas.

Para eventos, a liberação na fase 3, mesmo com essas limitações, não será imediata. Só acontecerá caso a região permaneça por quatro semanas seguidas nessa etapa da flexibilização.

Por exemplo, a cidade de São Paulo entrou na fase 3 em 29 de junho. Assim, se os números da pandemia na capital se mantiverem estáveis, apenas em 27 de julho os eventos, convenções e atividades culturais podem voltar a acontecer na cidade.

Estão na fase 3 do Plano São Paulo a capital e as regiões Sudeste e Sudoeste da Região Metropolitana.

Nessa etapa, os negócios e eventos poderão funcionar por até 6 horas diárias.

CIDADE DE SÃO PAULO

Existia a dúvida de que a capital paulista flexibilizaria a quarentena segundo as regras da fase 3 do Plano São Paulo. Mesmo a cidade sendo colocada nesta etapa no dia 29 de junho, o prefeito Bruno Covas preferiu aguardar uma semana para confirmação dos dados da epidemia.

Nesta sexta-feira 3/07, Covas confirmou a capital na fase 3 a partir da próxima segunda-feira, 6/03. Assim, bares, restaurantes e salões de beleza, além do comércio de rua, shoppings e escritórios, que já estavam abertos por 4 horas, poderão funcionar por até 6 horas diárias.

Academias da cidade de São Paulo, para reabrirem, ainda terão de aguardar avaliação da prefeitura. “Vamos estudar o caso das academias”, disse Covas durante coletiva de imprensa realizada pelo governo do estado nesta sexta-feira.

CAMPINAS RECUA

A recente atualização dos indicadores da pandemia no estado de São Paulo fez a região de Campinas regredir da fase 2 (laranja) para a fase 1 (vermelha), de maiores restrições, na qual apenas o comércio e serviços considerados essenciais podem abrir.

Segundo Patricia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, o crescimento da taxa de ocupação de leitos hospitalares levou a região de campinas para a fase mais rígida da quarentena.

Dentro do que o governo paulista tem chamado de retomada consciente, o estado foi mapeado em regiões que podem ser classificadas em cinco fases distintas conforme a capacidade local dos leitos hospitalares e evolução de casos de coronavírus e mortes causadas pela doença.

Na fase 1, comércio e serviços não essenciais precisam estar fechados. Na fase 5, a abertura é completa.

A cada 15 dias, as diferentes regiões terão os casos de coronavírus e a capacidade do sistema de saúde analisados. Se os números estiverem estáveis, a região é movida para a fase seguinte.

Caso as análises mostrem piora nos indicadores de alguma região, ela será movida para uma fase anterior. Ou seja, atividades serão novamente proibidas de funcionar.

Fonte: Diário do Comércio

Sobre o autor

Wagner Marcelo

Atua profissionalmente como arquiteto de inovação, gerando e fomentando ecossistemas empreendedores e tecnológicos, tendo como missão o desenvolvimento de negócios disruptivos.

Adicionar comentário

Clique aqui para comentar

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.