Editorial Governo

BNDES cria moeda virtual própria para transparência em operações

O BNDES (Banco nacional do desenvolvimento) terá uma moeda virtual própria para realizar suas operações. Ainda sem nome, a criptomoeda será restrita para o pagamento de fornecedores em projetos apoiados pelo banco. As informações são do jornal O Globo.

O sistema de blockchain desenvolvido em parceria com a alemã KfW permitirá que todo dinheiro desembolsado seja rastreado por meio de um sistema eletrônico. A nova moeda será inaugurada em maio, para apoiar projetos do Fundo Amazônia.

“Seremos o primeiro banco de desenvolvimento a usar a tecnologia blockchain no mundo. A grande vantagem é dar transparência às operações”, diz o diretor de Planejamento e Crédito do BNDES, Carlos Alexandre da Costa, que diz também que será possível acompanhar até o segundo nível de pagamento, ou seja, quando um fornecedor subcontrata outro.

Como funciona

Com todos os registros arquivados no blockchain, para todo financiamento aprovado o BNDES vai repassar determinada quantia de moedas virtuais à empresa ou organização que solicitou os recursos. Na sequência, a criptomoeda será usada para contratar fornecedores previamente cadastradas na ferramenta. Com esse processo, os fornecedores poderão converter a moeda virtual em reais.

A diferença para o bitcoin, moeda virutal mais famosa, é que a do BNDES terá lastro e vai corresponder ao valor do repasse ou financiamento, algo não permitido com o bitcoin.

Fonte: COMPUTERWORLD

Sobre o autor

Wagner Marcelo

Atua profissionalmente como arquiteto de inovação, gerando e fomentando ecossistemas empreendedores e tecnológicos, tendo como missão o desenvolvimento de negócios disruptivos.

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