Maior rede de franquias no segmento de educação profissional do país vem acompanhando de perto as tendências no setor da educação e faz um novo e importante movimento: a aquisição da Prospere ITB, maior empresa de Educação a Distância (EAD) já desenvolvida no Brasil e testada por mais de 300 mil alunos.
Em um país no qual a taxa de desemprego atinge a mais de 12 milhões de pessoas, acredita-se que haja uma grande procura por cursos técnicos e profissionalizantes para aumentar as chances de ingresso no mercado de trabalho. Não é, no entanto, o que acontece no Brasil. Menos de 10% dos jovens e adultos brasileiros, hoje, tem acesso à educação profissional técnica de nível médio, volume muito baixo quando comparado, por exemplo, com Portugal (39%), Alemanha (52%) e Áustria (77%). E um dos principais fatores impeditivos apontado é a falta de tempo.
De olho no potencial desse mercado, a MoveEdu, maior rede de franquias no segmento de educação profissional do país, com marcas como Microlins, Prepara e SOS, está adquirindo a edtech Prospere ITB, maior empresa de Educação a Distância (EAD) já desenvolvida no Brasil e testada por mais de 300 mil alunos. A empresa, que fatura R$ 600 milhões, não mencionou o valor da transação. A expectativa é crescer 25% em 2019.
Com a compra da edtech, a MoveEdu, que até então atuava com cursos livres, ingressa nos mercados de Educação Profissional Técnica, Ensino Médio, EJA (Educação para Jovens e Adultos), cursos de aperfeiçoamento, menor aprendiz e amplia a grade de cursos livres. De partida, já serão disponibilizados 15 novos cursos técnicos e 200 cursos de qualificação via EAD.
Segundo Rogério Gabriel, presidente da franqueadora, há uma tendência de trilha na educação, com o curso livre é crédito para o curso técnico que, por sua vez, é crédito para o tecnólogo, que é crédito para a graduação. “Cada aluno pode montar uma trilha de acordo com os seus objetivos”, completa.
A MoveEdu, atualmente, conta com 1.200 franquias de sete redes, entre as quais Prepara Cursos, Microlins, People e SOS. Com o EAD, as unidades poderão atuar como polos de educação, uma vez que há cursos técnicos a distância que 30% da carga horária correspondam a aulas presenciais.
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