A startup paulistana mywork de controle de ponto online e departamento pessoal acaba de levantar uma rodada com investidores-anjo para ajudar pequenas e médias empresas a resolver seus problemas com controle de horas de funcionários. A startup não divulgou o valor, mas o CEO Tímor Espallargas afirma que “O dinheiro veio de 8 investidores individuais, desde banqueiros a até um gestor de recursos dos Estados Unidos. São pessoas com muita experiência para contribuir com a empresa”. Tímor e Thomas começaram a mywork ainda em 2018 e já tem dezenas de clientes espalhados por todo o Brasil. “O desafio agora é continuar a crescer agressivamente” completa Tímor.
A startup já tem planos claros para o dinheiro que recebeu. O valor será investido para a contratação de novos desenvolvedores e expansão dos gastos em marketing. “Sabemos que, no longo prazo, somente uma solução que tenha foco em resolver os problemas do cliente de maneira completa terá sucesso. Por isso, estamos focando em criar uma solução completa para os problemas mais básicos das empresas” diz o COO Thomas Carlsen. Estes “problemas mais básicos” seriam não só fazer o controle de ponto – obrigatório pelo Ministério do Trabalho para empresas a partir de 10 pessoas -, mas também ajudar empresas que possuem funcionários externos e empresas que querem fugir do relógio de ponto tradicional, que pode chegar a custar até mais de R$2.000.
Hoje a startup recebe mais de 10 contatos diários de empresas interessadas no seu sistema de controle de ponto, que vão desde cabeleireiros e restaurantes a até construtoras e escritórios de contabilidade. A grande maioria das empresas opta por fazer um teste grátis que a mywork oferece sem nenhum compromisso. “Acreditamos cegamente que, se não estamos satisfazendo as necessidades da empresa, esta tem que estar livre para procurar outras soluções” diz Tímor. A startup não cobra por nenhum tipo de instalação, suporte e também não possui qualquer cláusula de fidelidade.
Thomas, que teve passagem pela Monashees, grande fundo de Venture Capital brasileira que possui investimentos na Rappi, Yellow e recentemente vendeu sua participação no unicórnio 99, explica que a visão de longo prazo da empresa é automatizar a vida do pequeno empresário e gestor de departamento pessoal. “Queremos que toda a burocracia do controle de ponto, férias, folha de pagamento e pagamento de benefícios seja automatizada. Só assim as pequenas empresas conseguirão economizar e focar no que realmente importa: expandir o seu negócio” complementa Thomas.
Os dois fundadores pretendem levantar um round grande em 2019 para triplicar seu time. “Já estamos em contato com possíveis investidores brasileiros e americanos” diz Tímor. A meta é terminar o ano de 2019 com mais de 30 mil colaboradores utilizando a plataforma todos os dias.
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