Débora Cronemberger se agarrou à paixão por joias e transformou o desemprego em oportunidade de negócios, em Brasília (DF). Ana Carolina Souza ganhou da mãe, aos 15 anos, a maleta de manicure que seria o pontapé do próprio salão de beleza, em Caculé (BA).
Sarah Trevisan viu no delivery de comida japonesa a chance de atender à demanda de consumidores de Altamira (PA) e conciliar a vida profissional com os cuidados da filha de dois anos.
Débora, Ana e Sarah são o retrato da mulher empreendedora brasileira. Desde 2016, elas chefiam a maioria (51,5%) dos novos negócios no país, segundo constatou a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Entre os novos empreendedores, aqueles que possuem um negócio com até 3,5 anos, as mulheres têm uma taxa de empreendedorismo superior à dos homens. A taxa delas é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%.
A pesquisa GEM 2016 constatou também que as mulheres abrem uma empresa mais por necessidade do que os homens. Entre os novos empresários, 48% delas iniciam a atividade empresarial porque precisam complementar a renda ou se buscam recolocação no mercado de trabalho. Já entre os homens, esse número cai para 37%.
Segundo a pesquisa Donos de Negócio no Brasil, análise de gênero (que utiliza dados da Pnad/IBGE de 2016) o número de brasileiras empresárias cresceu 34% entre 2001 e 2014, enquanto o aumento de homens nesta situação, no mesmo período, foi de 14%.
Elas empreendem mais em casa (35%), são mais qualificadas que os homens empresários e dedicam menos tempo ao negócio (34 horas s
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Para homenagear mulheres como Débora, Ana Carolina e Sarah, que participaram da campanha #SouEmpreendedora nas mídias sociais, o Sebrae vai promover um bate-papo ao vivo pelo Facebook da instituição no Dia Internacional da Mulher (8 de março), às 17h.
Sob o comando da jornalista e empresária Millena Lopes, empreendedoras de diferentes setores vão debater os desafios da mulher à frente dos negócios. Confira: https://www.facebook.com/sebrae/
Fonte: Diário do Comércio
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