A C&A Brasil acaba de lançar um novo formato de venda inédito que leva a marca para terminais de ônibus integrados a importantes estações de Metrô da capital paulista: as ministores, espaços exclusivos para comercialização de produtos licenciados em pontos de grande circulação da cidade.
A primeira foi inaugurada na última terça-feira (17/11), no Terminal de Ônibus Tatuapé anexo à estação do mesmo nome na linha vermelha do Metrô, por onde circulam diariamente cerca de 180 mil pessoas. O formato, que chega em tempos de pandemia e renda menor, já estava no radar da C&A Brasil.
Mesmo operando de forma independente da C&A global (principalmente após sua abertura de capital, em outubro de 2019), a Assessoria de Comunicação da varejista informou que a operação brasileira segue “alinhada com a estratégia global da marca, acompanhando todas tendências de mercado.”
Ainda de acordo com a assessoria, o formato foi criado pela C&A Brasil para “proporcionar ao consumidor uma experiência de compra ainda mais conectada e próxima à sua rotina.”
As ministores serão destinadas inicialmente para a venda exclusiva de camisetas e acessórios licenciados, incluindo clássicos da Disney, como Mickey e Harry Potter, Marvel, Heróis DC e Simpsons.
Peças inspiradas em séries como Friends, Stranger Things, La Casa de Papel e Elite também fazem parte do portfólio dessas lojas, que atenderão os segmentos feminino, masculino e infantil. Entre os acessórios disponíveis, destacam-se canecas, descansos para pescoço, cadernos e meias, entre outros itens.
Até o final do ano, a C&A chegará a mais dois terminais integrados à rede metroviária: Santana, Carrão e um espaço dentro da galeria da estação São Bento do Metrô, no Centro Velho da capital paulista.
Com os primeiros pontos, a C&A estima alcançar um público potencial de cerca de 500 mil pessoas por dia. A expectativa é expandir o formato em novos endereços com grande circulação, e até outras praças no país.
Outra novidade da C&A para que o consumidor encontre as peças básicas da marca onde e quando quiser, são as vending machines instaladas em pontos inéditos de São Paulo.
Inicialmente, o projeto está na estação Santa Cruz do Metrô, e no supermercado Extra Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).
UMA LOJA QUE VAI ATÉ O CLIENTE
O formato inédito das ministores da C&A é comum nos Estados Unidos, Ásia e Europa, onde grandes marcas operam espaços semelhantes a boxes em locais com grande concentração de público, como terminais urbanos e aeroportos, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)
Aqui, o grande desafio é levar um mix reduzido de produtos para pontos onde há essa concentração de público, mas em um cenário de alto desemprego e renda menor, explica.
“Já tivemos mais desemprego e mais deterioração de renda, e esse formato não existia. Agora, tem a ver com desafio de expansão que essas redes têm, de sair de grandes formatos e buscar alternativas inteligentes.”
Operar lado a lado com lojas menores e de marcas pouco conhecidas, como é comum nesses locais, além de ser bom para o consumidor por ampliar o mix, é ‘uma provocação positiva’ para esses lojistas, destaca Terra.
“Você qualifica a oferta. Quem está do lado (da C&A) vai melhorar o atendimento, a comunicação visual e até o mix de produtos”, afirma. “E para a C&A, o diferencial é que sua marca se conecta no ponto certo da jornada do consumidor, fazendo com que a loja vá até o cliente, e não que o cliente tenha de ir até a loja.”
Ainda em linha com os planos de expansão e transformação digital da C&A, na última quinta-feira (19/11), a companhia inaugura a sua 295ª loja física no país no Shopping Anália Franco, Zona Leste da capital paulista.
Um dos serviços digitais encontrados são os dois totens com self-checkouts, além do espaço dedicado ao Projeto Mindse7, lab de inovação da marca que lança semanalmente novas coleções, ou cápsulas.
A expectativa da companhia é expandir este novo formato de loja física em 2021, em linha com a sua estratégia de omnicanalidade ‘C&A Muito On. Muito Eu’, que aposta no digital e na integração do on com o offline.
Fonte: Diário do Comércio
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