O bilionário fundador da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, fez nesta quinta-feira, 14, uma proposta de US$ 43 bilhões pela compra de todas as ações do Twitter. Atualmente o maior acionista da plataforma, Musk defende que a rede social se transforme em uma empresa de capital fechado.
Atualmente, o Twitter tem capital aberto, ou seja, com ações disponíveis para compra e venda na Bolsa de Valores. “Investi no Twitter porque acredito em seu potencial de ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia em funcionamento.
No entanto, desde que fiz meu investimento, agora percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual”, disse o bilionário em carta direcionada ao presidente do conselho, Bret Taylor. Musk acrescentou que essa é sua oferta final e que, se não for aceita, ele irá “reconsiderar sua posição como acionista da rede”.
Em sua proposta, o fundador da Tesla ofereceu US$ 54,20 por ação em dinheiro. São 800.641.166 ações ordinárias, o que totaliza cerca de US$ 43 bilhões.
A oferta representa um prêmio de 38% sobre o preço de fechamento em 1º de abril, o último dia de negociação antes de Musk revelar que ele se tornou o maior acionista do Twitter, e de 18% sobre o preço de fechamento na quarta-feira.
O bilionário Musk anunciou a compra de 9,2% no capital do Twitter no início de abril. No dia 11, o empresário decidiu não integrar o conselho de administração da empresa.
Musk tem feito nas últimas semanas diversas postagens sobre o futuro do Twitter em seu perfil na rede social, sugerindo por exemplo a inclusão de uma opção para editar tuites ou cobrar uma mensalidade de usuários verificados.
Sua proposta por 100% das ações não é vinculante, e Musk ainda se reserva o direito de “retirar a oferta ou modificar seus termos em qualquer momento”.
Por meio de um comunicado, o Twitter disse que seu conselho de administração vai “avaliar a proposta com cuidado” para determinar se ela atende aos “melhores interesses da companhia e dos acionistas”. (ANSA)
Fonte: Estado de Minas, Jovem Pan, CNN Brasil
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