Existem algumas verdades universais que precisam ficar em nossos radares. Uma delas é que 2018 será o ano em que os relacionamentos mais fortes sobreviverão ao marasmo econômico e social e vão propiciar negócios, parcerias valiosas e boa reputação na praça.
Quando a economia mantêm-se estagna, é hora de verificar quais recursos internos podemos aproveitar melhor, transformando-os em dinheiro ou descontos. Em São Paulo, por exemplo, mais de R$ 20 bilhões foram gerados entre 2016 e 2017, em eventos de negócios (feiras e confrarias) – frutos do relacionamentos profissionais entre empresários(as), empreendedores(as) e executivos(as). Você também faz parte de alguma organização, grupos ou confrarias?
A expectativa com esse tipo de moeda – mais antiga mesmo que a própria moeda física – é de que no ano que vem esse ‘mercado do relacionamento’ cresça mais de 25%, só na capital paulista. Voltamos ao tempo do escambo? Não, estamos na Era da cooperação, sendo mais vantajoso conseguir resultados para todos do que somente para si. Uma nova economia do relacionamento em crescimento!
Networking: Como abocanhar um pedaço desse mercado, com foco em relacionamentos?
Manter-se presente nos principais eventos profissionais ou em confrarias temáticas. Essas são excelentes iniciativas para que inicie o verdadeiro network e descubra onde estão seus clientes, parceiros e influencers.
A conexão com profissionais de diversos lugares, pensamentos, conhecimentos e filosofias nos ajuda muito a conquistar aliados(as) na hora de conseguir um bom emprego; no momento em que precisa ser indicado(a) para negócios e para fazer novos amigos, inclusive – por que não?
Quem são as pessoas que acumulo há anos nas redes sociais, agendas e e-mail?
Há ferramentas no mercado de serviços de Comunicação e Networking que são capazes de nos ajudar a desvendar quem são as pessoas acumuladas por tantos anos em nossas agendas eletrônicas, redes sociais e até na conta de e-mail? Para que elas servem? Por que me seguem?
Essas dúvidas me geraram curiosidades e fui verificar.
Unificando as redes sociais, analisei mais de 8000 seguidores e quem eram as pessoas. Claro que poderia ter analisado pontos pessoais, espirituais e etc., mas optei por analisar (inicialmente) os pontos profissionais e de negócios:
NEGÓCIOS: Essa pessoa gera ou tem capacidade de gerar negócios para mim?
RELACIONAMENTO: Essa pessoa gera ou tem a capacidade de gerar contatos com pessoas interessantes, capazes de gerar parcerias comerciais e até amizades valiosas?
REPUTAÇÃO: Estar ao lado dessa pessoa gera ou ela tem potencial para gerar imagem positiva para mim, no mercado de atuação profissional ou no ambiente de negócios em que atuo?
Separei 30 profissionais de ambos os sexos e fiz mapas mentais, colocando cada um(a) no centro das questões acima. Foi impressionante o que descobri: 58% me segue pelo conteúdo fornecido nas redes sociais, com conho mais socials e emocional; 42% são profissionais que compartilham de sensações e opiniões sobre negócios e empreendedorismo.
Era hora de entender que networking é uma via de mão dupla: “o que oferecer à pessoa selecionada?”Relacionar-se é trocar, colaborar, dar desconto, influenciar, levar algo, mas deixar em troca algo tão valioso quanto. No mundo corporativo a tônica é a mesma. Foi com esse pensamento que acionei cada uma dos(as) 30 profissionais e lancei-me ao mar, em busca de respostas se essa metodologia funcionaria.
O resultado foi mais interessante ainda. Em menos de três meses já havia firmado novas parcerias, alguns negócios surgiram por indicação de clientes satisfeitos e amigos que entenderam – depois de séculos – o que eu vendia em minha consultoria.
Dos 30, 8 geraram negócios diretamente; 6 viraram parceiros; e 3 são formadores de opinião de ecossistemas diversos, que me promovem. Relacionar-se corretamente gera sempre boas coisas! Que venha 2018!
O próximo passo para aquecer os contatos com os(as) profissionais importantes para nosso trabalho – a partir do mês que vem – serão os eventos, estilo confrarias, para conectar pessoas com afinidades profissionais e colaborar com parceiras e parceiros.
Invista em Planejamentos e Estratégias para gerar negócios saudáveis. Se não tem procura do mercado, o melhor é reciclar seus relacionamentos e ir atrás de quem toma decisões. Bom, essas dicas do que aprendi sobre manutenção de networking deixo para um próximo artigo, OK? Abraços!
Fonte: Comunicar Bem Comunicação e Relacionamento
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